O antigo presidente da União de Freguesias da Sé, Santa Maria e Meixedo foi acusado pelo Ministério Público de, nos últimos dois anos de mandato, ter “concebido um esquema” para enriquecimento pessoal. José Pires foi eleito em 2013 pelo PSD, sendo que em 2017 concorreu pelo movimento “Força da União”, depois de o partido ter optado por outro candidato, neste caso Telmo Afonso, que viria a vencer as eleições, anunciando, mais tarde, uma auditoria às contas.
Foi no seguimento deste anúncio que surgiu a investigação levada a cabo pelo Ministério Público e que levou José Pires ao banco dos réus. A acusação falava de “pagamentos a título de reembolso de várias quantias despendidas na aquisição de bens de consumo e serviços de natureza pessoal, concretamente refeições e combustíveis”.
O julgamento começou em janeiro e dois meses depois José Pires foi absolvido. No entender do Tribunal de Bragança, “ao contrário do que consta da acusação, estava autorizado, quer pelo executivo, quer pela assembleia de freguesia, a utilizar o veículo próprio no serviço e a realizar despesas mensais até ao valor de 20 mil euros”.
Sem querer prestar declarações, José Pires apenas confessou que “foi feita justiça”.