Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2024
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Farmácias estão com falta de vacinas para a gripe

Já arrancou a segunda fase de vacinação contra a gripe, com as farmácias a terem um papel importante para evitar os aglomerados nos centros de saúde, em tempos de pandemia. O problema é que, neste momento, as vacinas não chegam para as encomendas e os profissionais estão com receio de que não haja vacinas suficientes para toda a gente.

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De acordo com a Associação de Distribuidores Farmacêuticos, este ano as farmácias podem receber perto de 500 mil doses de vacinas, menos cem mil que em 2019. A campanha de vacinação nas farmácias arrancou a 19 de outubro e, para fazer um ponto da situação, a VTM visitou algumas farmácias da região e confirma-se: não há vacinas suficientes 

VILA REAL

Procura supera oferta

Isabel Brandão explora a farmácia Baptista, no centro histórico de Vila Real, desde junho e, neste momento, está preocupada com a falta de vacinas da gripe.

“Em agosto fizemos uma pré-reserva e recebemos cerca de 10 a 20% do que pedimos, o que é muito aquém”, lamenta. 

Responsável também pela farmácia da Campeã, esta farmacêutica explica que “o ano passado, na Campeã, dei 105 vacinas. Este ano, e prevendo que não nos iriam mandar a totalidade, encomendei 150 para conseguir administrar, pelo menos, o mesmo que o ano passado, mas, até agora, só recebi 33”.

“Todos os anos fazemos a pré-reserva e, normalmente, vêm duas tranches (metade em setembro e metade em novembro) e corre tudo bem. Este ano está muito aquém”, reforça, acrescentando que “no início ainda tínhamos uma lista de espera, mas agora como não há vacinas, nem vale a pena. As pessoas vão passando e perguntam se há vacina. Se tivermos, administramos na hora, se não, como é o caso, é feita uma reserva, mas não temos uma lista interminável”.

Ainda assim, nas duas farmácias que gere, Isabel Brandão diz ter vacinado, até agora, “cerca de 100 pessoas”, e há quem fique admirado por não ter de pagar nada pelo serviço, cujo valor é suportado pela autarquia de Vila Real, através do protocolo a que aderiu com a Associação Nacional das Farmácias (ANF).

“As vacinas sem comparticipação custam 10,85 euros e com receita ficam a mais

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