Antes disso, o prelado presidiu à Eucaristia da festa do padroeiro que ali decorria. Em virtude das obras de uma parede da igreja, que, por ameaçava ruir, foi abatida para ser reconstruída, a Missa foi celebrada na capela das Almas. Na homilia falou de São Pedro que a Igreja celebra sempre em conjunto com São Paulo, explicando porquê e qual o alcance dessa união. «Como se reza no prefácio da Missa de hoje, Pedro e Paulo são as duas colunas da fé, trabalhando cada um conforme a sua vocação na Igreja. Essas colunas são a Autoridade e a Palavra: sem esta, teríamos uma Igreja surda e muda e, sem a autoridade de Pedro, a Igreja seria um amontoado de sentimentos religiosos. Mais rigorosamente, a Igreja não existira. Andai atentos porque anda no ar uma campanha surda a minar estes dois pilares com o slogan de que cada um tem a sua opinião sobre a vida religiosa e sobre os ensinamentos da Igreja».
No final da Missa a comunidade deslocou-se ao grande Centro Paroquial consagrado a São Paulo onde foi inaugurado um vitral de São Paulo. «Não se destina ao culto, mas não deixa de ser um apelo permanente à instrução religiosa dos fiéis e ao respeito pela palavra na vida humana», disse o prelado.
A concluir, o coro paroquial cantou o «Te Deum» da autoria do falecido P. Joaquim Santos, que era muito estimado na paróquia.