Este ano, o maior evento de cariz popular e religioso da região do Douro terá mais dias, com início a 16 de agosto, com o objetivo de permitir que a diáspora portuguesa também possa viver e sentir estas festividades. A apresentação do leque de novidades da edição 2019 d' “A Romaria de Portugal” foi feita durante uma sessão pública que decorreu na sexta-feira à noite na Av. Dr. Alfredo de Sousa, tendo como cenário o majestoso Santuário dos Remédios. A vereadora da Cultura, Ana Catarina Rocha, realçou que a concretização deste “grande evento” é fruto de “longos meses de muita dedicação que marcam um trabalho sério, programado e estratégico”. “Tudo fizemos, tudo fazemos e tudo faremos para que as Festas tenham a dignidade, a nobreza e a resplandecência que merecem. Este é um desiderato que prosseguimos e norteia a nossa missão – que as Festas enverguem ímpar brilhantismo e esplendor -, preservando a sua matriz religiosa, a tradição e a cultura”, aponta.
Os espetáculos vão ser dotados de espaços acessíveis a pessoas com mobilidade condicionada e haverá a realização de novos eventos, nomeadamente a reedição do singular "Cortejo Etnográfico", um desfile que será dedicado ao tema "A Vinha e o Vinho", com cerca de 650 figurantes e 20 carros temáticos, alguns puxados por juntas de bois. Com a participação de vários ranchos da região do Douro, o cortejo mostrará as vivências, usos e costumes antigos do mundo rural e pretende assumir-se como uma importante "marca da programação cultural".
Durante estes dias, é oferecido um programa variado, onde a música impera com a atuação de grandes nomes nacionais (Anselmo Ralph, Anjos, Camané, Sam the Kid e os Mundo Segundo, entre outros) e o "ZigurFest", festival inteiramente dedicado à música e expressão artística feita em Portugal, mas também vão decorrer, como é tradição, outros momentos que fazem desta Romaria um evento ímpar no país: a Marcha Luminosa, a Batalha das Flores, a Grande Noitada e, no último dia, o Fogo Preso. O momento mais alto da celebração volta a ser a Majestosa Procissão do Triunfo, com os andores a serem puxados por juntas de bois, durante a qual a componente religiosa adquire toda a sua plenitude.