“Este é um festival que junta dois produtos endógenos de excelência que são a água e o vinho”, afirmou hoje à agência Lusa Ramiro Gonçalves, primeiro secretário executivo da Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega e Barroso, que agrega os concelhos de Boticas, Chaves, Montalegre, Ribeira de Pena, Valpaços e Vila Pouca de Aguiar.
Nesta primeira edição, que acontece em Valpaços vão marcar presença 25 produtores e engarrafadores de vinhos e três empresas de água da região.
Valpaços é um concelho com mais de 2.000 hectares de vinha, inserida na região vitivinícola de Trás-os-Montes, por onde se espalham muitos produtores de vinho.
A ideia é que o evento se transforme numa iniciativa anual e se realize de forma alternada em Valpaços e Chaves, os municípios que “detêm o grosso da produção vitivinícola” do território do Alto Tâmega e Barroso.
“E que permita aproximar os produtores dos consumidores e também da restauração, uma vez que este território é um dos destinos mais procurados da região Norte em termos turísticos e os produtos gastronomia, água e vinhos acabam por ser um produto muito apetecível não só para o mercado português, mas também internacional”, frisou Ramiro Gonçalves.
No Aqua Wine Fest vão também estar presentes produtores da zona dos vinhos verdes, que inclui Ribeira de Pena.
“O festival procura ligar a água e o vinho e, ao mesmo tempo, permitir que os consumidores e a restauração passem a ser mais conhecedores destes produtos do nosso território e que os nossos turistas tenham mais um evento para poderem usufruir”, salientou o responsável.
O festival inclui provas de vinho e de água, há ainda a possibilidade de provar a gastronomia local e assistir a espetáculos musicais.
“Os produtores vão também poder vender os seus vinhos através de cadeias curtas, ao mesmo tempo foi elaborada uma carta de vinhos do Alto Tâmega e Barroso para disponibilizar à restauração e aos turistas, o que vai levar a que esses vinhos passem a ser mais oferecidos na restauração local”, referiu ainda Ramiro Gonçalves.
O responsável lembrou que este território está a seguir uma estratégia de promoção dos produtos endógenos, tendo começado com a água, passando, agora, para os vinhos e, depois, para os azeites e os frutos secos.