O Festival D’ONOR, que começa amanhã e dura até domingo, com entrada gratuita em todas as atividades, pretende dinamizar e divulgar o património material e imaterial de Rio de Onor, uma das 7 Maravilhas de Portugal, bem como unir gerações. Durante três dias o projeto, desenvolvido em parceria com a população local, “apostará sobretudo num festival enquanto experiência, com diversas novidades em relação às edições anteriores”, refere a Montes de Festa, associação responsável pela iniciativa.
O cartaz da terceira edição apresenta diversas novidades, estando a abertura marcada para amanhã à noite, no largo da Portelica, com Músicas da Raya, “uma viagem musical pela história da relação transfronteiriça entre os dois países ibéricos e a relação entre as suas canções”, protagonizada por Luiz António Pedraza (La Musgaña, Espanha) e Paulo Meirinhos (Galandum Galundaina, Portugal), dois dos mais conceituados músicos do “folk” a nível mundial. A fechar a primeira noite, o Baile do Gaiteiro, uma recriação dos antigos bailes da aldeia ao som da gaita de foles, e a atuação do DJ V’Guess.
No sábado será recriado o Conselho do Povo, antiga reunião com os mestres da aldeia, convidando os visitantes a participar na limpeza das margens do rio em conjunto com as gentes de Rio de Onor. Também no segundo dia acontece o 131.º Passeio Pedestre Enzonas, em pleno Parque Natural de Montesinho, com visita ao maior exemplar de Carvalho Negral da Europa, com 23 metros de altura e cerca de 20 metros de copa. Ronda Cultural e das Adegas, concerto de Adélia, projeto musical de duas brigantinas com raízes no cancioneiro tradicional português, Velha Gaiteira e os Yvette Band integram as atividades de sábado, cujo dia termina com a atuação do Dj Metralha. Durante a noite será também possível participar em voos cativos balão de ar quente.
No último dia do festival terão lugar o 3.º Passeio de Automóveis Antigos e Desportivos, a atuação do Coro Lopes Graça na igreja matriz de Rio de Onor, oficinas gratuitas de Gaita de Fole, de percussão tradicional sanabresa e de danças tradicionais. O festival encerra com uma arruada que contará com todos os participantes e o Grupo de Gaiteiros e Tocadores da Lombada e uma sessão de teatro ao ar livre, com a peça “Histórias e Narrativas da Tradição Oral Transmontana”, da Associação Fisga.
Para além das diversas atividades, a gastronomia será um dos pontos fortes do evento, com pratos típicos da região a preços acessíveis.