De um lado, o Grupo Desportivo de Bragança chega moralizado, com 24 vitórias, um empate e duas derrotas em toda a época, sendo que os resultados negativos foram obtidos diante do Carção (2-1) e do Rebordelo (0-1).
Do outro, proveniente das encostas do Marão, o Sport Clube de Vila Real chega à final igualmente com motivação em alta, tendo no seu registo de época 35 vitórias, seis empates e duas derrotas em todas as competições em que esteve inserido.
Relativamente ao campeonato, os Lobos do Marão saíram invictos dos 34 embates que tiveram, com 30 vitórias e apenas quatro empates.
Analisando por setores, a defesa dos brigantinos foi ultrapassada onze vezes em 22 jornadas, o que dá a média de 0,50 golos sofridos por jogo. Esta média é repartida com os vila-realenses, já que sofreram 17 golos em 34 jornadas, o que fez uma média de 0,5 golos por jogo.
Relativamente ao ataque, o SC Vila Real apresenta-se como uma equipa verdadeiramente demolidora, tendo terminado a época como o segundo melhor ataque da Divisão de Honra, com 114 golos marcados, perfazendo uma média de 3,35 golos por jogo.
64 é o número de vezes que o ataque do GD Bragança foi certeiro no momento decisivo ao longo da temporada, apresentando uma média por jogo de 2,90.
Ambas as equipas chegaram à final das taças das respetivas associações, de onde saíram vitoriosas.
Apesar de apresentar números muito favoráveis, a formação vila-realense tem um acumulado de minutos de jogos muito superiores à equipa do nordeste transmontano, o que poderá ter peso no momento decisivo.
O SC Vila Real apresenta-se em Macedo de Cavaleiros com 43 jogos, o equivalente a 3870 minutos em competição, enquanto que o GD Bragança tem menos 1440 minutos nas pernas, resultante dos menos 16 jogos disputados. Dados referentes exclusivamente ao tempo regulamentar.
Reza a história que o SC Vila Real é feliz quando tem o GD Bragança pela frente.
Entre as épocas 1960/61 e 2001/2002, os dois emblemas transmontanos já se encontraram 14 vezes, tendo o clube alvinegro nove vitórias contra apenas uma conseguida pelo clube brigantino. Em 41 anos, houve também quatro empates, dos quais três sem golos.
Dezassete anos depois, as capitais de distrito de Trás-os-Montes, Bragança e Vila Real, voltam a estar frente a frente para disputar uma taça que vai para a sua terceira edição.
Mondinense e Chaves Satélite já ostentam a Taça Transmontana no seu palmarés.
Quem será o próximo vencedor? O apito inicial está marcado para as 17h00, de sábado, e daí sairá o novo campeão transmontano.
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