Domingo, 1 de Dezembro de 2024
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Frequentadores assíduos das ex-Scuts vão ter descontos

Decisão foi anunciado esta quinta-feira pela ministra da Coesão Territorial, após o Conselho de Ministros.

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Os passageiros particulares frequentes e os veículos de transporte de passageiros vão ter descontos na passagem pelas portagens das antigas SCUT's a partir de 01 de janeiro, anunciou hoje o Governo.

De acordo com a ministra da Coesão territorial, Ana Abrunhosa, o Conselho de Ministros de hoje decidiu que os detentores de veículos de classe 1 e 2, que sejam passageiros frequentes das antigas vias sem custos para o utilizador (SCUT), apenas pagarão portagens nos sete primeiros dias de utilização num mês, que podem ser seguidos ou interpolados, tendo descontos de 25% nas passagens seguintes.

“As famílias pagam portagens e, a partir do oitavo dia de circulação num mês, todas as passagens beneficiam de um desconto de 25%. Para terem acesso a este desconto, basta terem o dispositivo eletrónico e não têm que proceder a qualquer certificação ou a qualquer pedido”, explicou Ana Abrunhosa.

O objetivo destas medidas é cumprir o programa do Governo quanto à necessidade de reduzir os custos de contexto e aproximar as populações no âmbito da coesão territorial, e reduzir a sinistralidade, “uma vez que facilitam o uso de vias mais seguras”.

As vias incluídas nesta medida são a A22 (a Via do Infante, no Algarve), a A23 – Autoestrada da Beira Interior (quer a concessão da IP, quer a concessão da Beira Interior), a A24 – Autoestrada do Interior Norte, a A25 – Autoestrada das Beiras Litoral e Alta, a A28 – Autoestrada do Norte Litoral, a A4 (na subconcessão Transmontana e na concessão no troço do Túnel do Marão), a A13 e a A13-1 (conhecidas como subconcessões do Pinhal Interior).

"O impacto orçamental da medida globalmente é de 10 milhões, onde já se conta a perda da receita [pela atribuição dos descontos], compensada pelo eventual aumento da receita [pelo eventual aumento da procura]", acrescentou.

Segundo a ministra, na maior parte das vias o impacto orçamental da medida é negativo, porque estão subutilizadas, admitindo-se um impacto “potencialmente positivo sobretudo numa via, que é a A22”, que poderá compensar a perda de receita por via da diminuição do preço.

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