Domingo, 1 de Dezembro de 2024
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Funcionários do Pingo Doce queixam-se de falta de segurança

Funcionários do Pingo Doce na cidade de Peso da Régua recusaram-se hoje a trabalhar de manhã em protesto pela “falta de segurança”, depois de desacatos verificados no domingo que obrigaram à intervenção da GNR, segundo fonte dos trabalhadores.

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Contactada pela agência Lusa, fonte oficial do Pingo Doce confirmou o encerramento da loja e adiantou que foi pedido um reforço de segurança e que o supermercado deve abrir ainda durante o dia de hoje.

A fonte disse que a empresa compreende "as preocupações” e que “está solidária” com os trabalhadores.

A loja possui um segurança, no entanto, foi pedido um reforço à empresa privada que presta serviço ao Pingo Doce.

No domingo à noite, a patrulha da GNR foi chamada ao supermercado devido a um desentendimento por causa de uma ave exótica.

Fonte da Guarda explicou à Lusa que, quando tentou deter um dos indivíduos, um militar ficou com escoriações e foi assistido no Hospital de Vila Real.

O indivíduo de 59 anos foi detido por ofensas à integridade física de agente de autoridade e vai ser presente hoje ao Tribunal de Peso da Régua para primeiro interrogatório judicial e aplicação de eventuais medidas de coação.

Entretanto, durante o incidente juntaram-se várias pessoas junto ao supermercado e a GNR teve de pedir reforços a outros postos vizinhos.

Um vidro das montras do estabelecimento foi partido, numa altura em que funcionários ainda estavam no seu interior.

Os trabalhadores dizem que este tipo de situações ocorre com frequência e queixam-se da “falta de condições de segurança”, pelo que hoje decidiram não trabalhar.

O supermercado está localizado num dos bairros sociais da cidade de Peso da Régua, as Alagoas, mais conhecido como o bairro Verde, que foi construído no final da década de 1970 e que, por causa da sua dimensão, foi sempre visto com atenção especial por parte da GNR e autarquia.

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