Pois é assim mesmo que sente um analfabeto da nossa terra, ao olhar para um jornal luso, seja ele de que qualidade for. Deve ser uma sensação de menoridade, de pequenez, de extrema humilhação.
Durante décadas, milhares de portugueses nasceram e morreram sem terem o privilégio de poderem adquirir algum conhecimento pela leitura. Agarrados a uma ruralidade rude e crua, com os astros por relógio e a meteorologia por mandante, calcorrearam as calçadas e as leiras das aldeias sem nunca se aperceberem que o mundo que gostariam de ter conhecido e que julgavam tão distante, podia estar ali à mão de semear, nas folhas de um jornal esquecido ou nas páginas de um livro a
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