De acordo com o tenente Miguel Teixeira, da GNR de Chaves, a ação conta com militares da Divisão de Trânsito e do Destacamento Territorial da cidade flaviense. “Para já, o balanço é positivo. Tendo em conta as restrições em vigor, o fluxo de trânsito é bastante reduzido. A grande maioria das pessoas que entra no nosso território possui certificado de vacinação e, alguns, vêm mesmo com testes negativos”.
O tipo de fiscalização e controlo varia consoante o país de origem dos automobilistas. “Dependendo da proveniência assim varia o tipo de documento necessário para entrar no país. Por exemplo, se for um país extracomunitário ou se for um estado-membro da União Europeia (UE) com risco elevado, além do certificado de vacinação, é exigido um teste negativo. Caso seja proveniente de um país da UE com risco baixo a moderado, o certificado é suficiente”.
Destaque para “algumas situações de pessoas que optaram por não entrar no país. A fronteira não está fechada. Está aberta e há um controlo pontual e aleatório da GNR. Tivemos alguns casos de cidadãos sem qualquer documento que lhes permita entrar livremente no país. Nestes casos, foram notificados para realizarem um teste à Covid-19 num laboratório. Caso o resultado seja positivo, a autoridade de saúde determina se é feito um confinamento ou outro tipo de medida. Se for negativo, o cidadão segue a sua vida normal”.
Até ao momento, “alguns cidadãos optaram por não entrar e regressar ao país de origem, neste caso, a Espanha, por não quererem fazer o teste. Nos casos em que desejam entrar no país e se recusam a fazer o teste, aplica-se uma contraordenação que vai dos 300 aos 800 euros”.
Segundo o tenente, a grande maioria dos automobilistas que nestes dois dias atravessaram a fronteira com a vizinha Espanha são “trabalhadores transfronteiriços espanhóis, no regime de exceção, aos quais basta o certificado de vacinação para circularem livremente”. Registo, ainda, “de alguns franceses que aproveitam a época do Natal para vir passar uns dias ao nosso país”.