“Houve departamentos parados por completo e muitos a quase 100% como por exemplo Madeira, Vila Real, Portimão e Coimbra em praticamente todos os departamentos houve uma adesão superior a 80%”, revelou o presidente da ASFIC, Ricardo Valadas.
A greve de três horas cumprida hoje, adiantou o sindicalista, “obstaculizou todas as diligências que foram de manhã e prejudicou operações em curso”.
Como exemplo da falta de pessoal, uma das reivindicações das três estruturas sindicais que agendaram a greve, Ricardo Valadas lembrou que os departamentos de S. Miguel (Açores), Portimão, Braga e Vila Real não têm seguranças, “logo não pode cumprir os serviços mínimos”.
Foram decretados serviços mínimos para a paralisação dos investigadores que pressupõe o piquete na sede da PJ ter seis elementos, no Porto é obrigatório estarem cinco elementos e dois nas restantes direções espalhadas pelo pais.
Em termos investigação, a prioridade será para os crimes contra as pessoas.
Hoje começou a greve marcada por três associações sindicais da Polícia Judiciária, com horas diferentes para cada uma das áreas, devendo a paralisação prolongar-se até dia 12.
Além da área da investigação estiveram em greve, no período da tarde, elementos afetos à Associação Sindical dos Seguranças da Polícia Judiciária (ASS/PJ) e à Associação Sindical dos Funcionários Técnicos, Administrativo, Auxiliares e Operários da Polícia Judiciária (ASFTAO/PJ).
Inspetores, seguranças e pessoal administrativo da PJ protestam contra o atraso na revisão das carreiras e na aprovação da nova lei orgânica desta polícia, a crónica falta de recursos humanos e materiais e a sucessiva recusa da tutela em promover a reposição dos escalões que foram congelados.
A greve prossegue até sexta-feira, interrompe no fim de semana, e será retomada nos dias 11 e 12.