No dia em que milhares de alunos regressaram às aulas, após as férias de Natal, os professores voltam a estar em greve, com paralisações convocadas por três sindicatos.
O Sindicato de Todos os Professores (STOP) vai retomar a greve, por tempo indeterminado, que decorre desde 9 de dezembro, tendo entregue pré-avisos de greve até ao final do mês de janeiro, e que alargou, também, aos trabalhadores não docentes.
Também a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) decidiu retomar as greves ao sobretrabalho e às horas extraordinárias, que tinham sido iniciadas em 24 de outubro.
Já o Sindicato Independente dos Professores e Educadores (SIPE) convocou uma greve parcial. Neste caso, a paralisação é apenas ao primeiro tempo de aulas de cada docente, o que significa que os professores poderão estar em greve em diferentes momentos do dia.
E é por parte do SIPE que surgem as primeiras reações à paralisação. “Arrisco-me a dizer que durante esta manhã a adesão de professores e educadores está nos 70%, no Norte do país”, refere Júlia Azevedo, presidente do sindicato.
Em Vila Real, por exemplo, a greve não se faz sentir. A VTM contactou os agrupamentos de escolas do concelho e, em todos eles, “as aulas decorrem com normalidade”. Também em Chaves, no Agrupamento de Escolas Dr. Júlio Martins, “não se notou nada”.
