Três centenas de CD’s e um aparelhagem de som foram apreendidos, na madrugada do dia 13, durante uma fiscalização da Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC), em colaboração com a Polícia de Segurança Pública (PSP) de Vila Real, a um bar do centro da cidade.
Segundo fonte da PSP, a acção surgiu na sequência de uma denúncia de que, no “Kopos”, bar situado na zona do Pioledo, estariam a ser utilizados CD´s musicais que “não eram originais”.
Ricardo Hipólito, do IGAC, explicou-nos que, apesar de ter havido “recolha de informações”, antes da operação, a fiscalização foi planeada no âmbito de um conjunto de outras acções que, desde o dia 8, foram levadas a cabo em vários concelhos nortenhos, nomeadamente em Felgueiras, Lixa e Amarante.
“No caso concreto de Vila Real, estavam previstas mais acções que, por falta de tempo, não foram realizadas”, sublinhou o mesmo responsável do IGAC, explicando o porquê de mais nenhum estabelecimento de diversão nocturna ter sido “visitado”.
Segundo o relatório anual do IGAC, “no ano passado, bateram-se todos os recordes, na luta contra as violações à propriedade intelectual. As cópias e equipamentos apreendidos, a preços de mercado legal, apresentam um valor estimado de 5.100.000 euros, mais 64 por cento do que em relação a 2005”.
Apesar de não fazer uma discriminação específica para o distrito de Vila Real, o IGAC refere que efectuou, em 2006, 625 acções, apreendendo 229 mil cópias e fazendo 722 exames periciais.
MM