Realizou-se em 29/3 a Assembleia Geral (AG) do SCVR para aprovação do relatório de atividades e contas de 2018. Nunca vi tantas ilegalidades cometidas num ato desta natureza, que passo a citar: 1- Não entregaram atempadamente o relatório e contas, não permitiram a consulta de outros documentos financeiros, violando em ambos os casos os estatutos, nomeadamente a alínea g) do artigo nº 22. Solicitar o acesso aos documentos não é um privilégio, mas sim um direito estatutário; 2- Terá sido um anónimo, (será TOC?) que elaborou o balanço e demostração de resultados, podendo estar em causa a veracidade dos mesmos; 3- Numa AG é obrigatório o presidente do conselho fiscal, ler ou fornecer o seu parecer sobre as contas; 4- A Srª PMAG devia ter acautelado as situações referidas e suspendido a assembleia, acrescido de se ter comprovado, que o autocarro foi “adquirido” pelo SCVR em 2018 e não estar repercutido nas contas, pactuando com a situação.
O relatório, parece um daqueles bolos apetitosos, mas quando se prova sabe a “plástico”, tiveram o intuito de denegrir a anterior direção, que certamente merecia críticas, mas não desta forma. O documento apresentado e deficientemente explicado pelo “diretor financeiro” retrata as dívidas existentes até ao dia que foram “empossados”. Vejamos, AFVR, imputam uma dívida à direção anterior de 15.000€, quando há data que fizeram o documento a dívida era de 9.724,33€, conforme extrato da AFVR entregue na AG; FPF, dívida de 12.442,80€ “esqueceram-se” de subtrair um crédito, sendo a dívida de 3.096€; às finanças dizem que pagaram 26.673,25€, mas na AG, além de não saberem a que se referia a dívida, não sabiam quando tinham passado o cheque; à CCAM pagaram, porque alguém renegociou a dívida para 33.000€ e dizem que pagaram 97.000€; a dívida a FC de 1.109,09 apareceu nesta direção e não na anterior, ele disse que não recebeu (?) mas estava no passivo como paga…; a um comerciante de bebidas “dizem que pagaram” 3.806,24€, o SCVR não compra bebidas; ao Sr. Fonseca disseram que pagaram 2.222,55€, mas questionados na AG, não souberam dizer que meses pagaram, ou seja nada; ao restaurante 22 disseram que pagaram 1.298€, mas a dívida foi paga pela anterior direção conforme documento apresentado na AG; à Segurança Social dizem que pagaram 7.640,10€ e que a dívida, “afirmam os transparentes”, é de 41.777,78€, na página seguinte (13) já é de 21.982,81€, mas ambas estão mal; Farmácia Almeida, a divida era de 9.691,35€, não se compra lá nada há mais de 12 anos, subiu exponencialmente para 22.685,40€ mais de 12.974,05€ em juros, apetece-me dizer, tão bons a negociar com a CCAM e péssimos a negociar com a farmácia; o popó não entrou nas contas, mais uma ilegalidade, para evitar um escândalo politico/futebolístico. Em 24/2 escrevi que o passivo rondaria os 210.000€, penso que está mais correto que “o deles”, dos 158.992,73€ que a gerigonça diz que pagou, traduzem-se da seguinte forma: 33.000€ pagou a CMVR, para a CCAM, (esta direção, estava por acaso no lugar certo à hora certa…), pagou efetivamente com algum mérito, cerca de 25.000€ que geraram, o restante cerca de 100.000€, foram pagos, mas com obra e graça do Espírito Santo. A matemática não mente, mente quem faz mau uso dela.