O incêndio começou no piso superior, junto ao telhado, e a rápida propagação das labaredas surpreendeu a própria locutora de serviço, Amélia Prior, que ainda estava com o seu programa “no ar”, não dando conta que as chamas estavam a chegar perto do seu local de trabalho. “Eu vi algum fumo pela janela, mas pensei que era de um terreno com vinha, onde estavam a ser efectuados alguns trabalhos. Aliás, foram os nossos ouvintes que telefonaram para os bombeiros a dar conta do incêndio”, contou a locutora, ao Nosso Jornal. Dado que a estrutura do edifício era antiga e em madeira, as chamas rapidamente se alastraram, sendo que foi visível, a alguns quilómetros de distância, uma grande coluna de fumo negro. Ao fim de duas horas, o sinistro estava extinto, bem como as operações de rescaldo.
A sala de animação e espectáculos, gabinete, antenas, área administrativa, vários equipamentos informáticos, serviram de pasto para as chamas, que foram combatidas por cerca de 20 bombeiros.
Carlos Oliveira, director da Rádio Santa Marta, expressou o seu “reconhecimento pelo trabalho dos soldados da paz”, acrescentando que “o incêndio provocou muitos prejuízos, mas a empresa tem seguro contra este tipo de ocorrência”, sublinhou o director.
A Rádio ficou com a emissão interrompida temporariamente. Quanto às causas do sinistro ainda não estão apuradas, mas um curto-circuito é a origem mais citada.