É um conjunto de situações que passam pelo controle do ruído, poeiras, águas, entre outras que serão analisadas e testadas. “As entidades extractoras e as transformadoras necessitam periodicamente de vários ensaios e este tipo de testes são caríssimos, sendo que não há muitas empresas a prestar este tipo de serviços, a AIGRA resolveu avançar com este processo, numa óptica de redução de custos. Vamos evitar muito trabalho e economizar muito dinheiro. Já demos esse passo e em Junho serão feitos os primeiros trabalhos”, contou ao Nosso Jornal, o presidente desta agremiação, Domingos Ribeiro.
Cada unidade de exploração tem o seu período e a sua obrigatoriedade de o fazer, como está estipulado pelas entidades competentes”.
A Associação fez uma pesquisa de mercado, onde contactou as empresas que fazem estes ensaios e solicitou os preços, depois enviou uma contraproposta, sendo que, neste momento, já têm uma empresa que vai começar a fazer ensaios aos seus associados. Este dirigente voltou a reforçar as vantagens desta iniciativa apontando o facto “de haver apenas uma deslocação”, já que o mesmo ensaio poderá servir para duas ou três empresas. “Por exemplo, o ensaio de ruído é feito dentro e fora da pedreira, na localidade mais próxima, na casa mais próxima, e muitas vezes coincidem com os pontos de outra empresa, obviamente há aqui pontos comuns”.
Os principais elementos que são avaliados pelas empresas certificadas abrangem essencialmente o ruído intermitente ou mesmo esporádico, como o ruído de uma escavadora em funcionamento, de um extractor de poeiras ou de uma correia de transporte; as vibrações dos rebentamentos, as poeiras formadas durante os rebentamentos, carregamento, transporte e fragmentação; e ainda as águas para o tratamento, normalmente obtidas através da captação de águas superficiais (públicas ou privadas).