(Os apoiantes da despenalização têm medo das palavras. A expressão escolhida -“interrupção voluntária da gravidez”- está errada ou, pelo menos, é enganadora. Por sua vez, o termo “abortar” não tem o significado que se lhe atribui, correntemente. Basta consultar qualquer bom dicionário de língua portuguesa, para o confirmar.
Uma maioria votou, na Assembleia da República, uma pergunta que não traduz o que, realmente, se passa. Continua-se a brincar com coisas sérias).
Os defensores da despenalização têm um medo terrível das palavras. E o caso não é para menos. Sabendo, como sabem, do incómodo que representa um novo referendo para os eleitores, e cientes de que uma nova derrota nas urnas seria o golpe final nas suas
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