Terça-feira, 10 de Dezembro de 2024
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Jovens Missionários da Esperança

Alijó celebrou, no dia 2 de junho o Dia da Diocese, centrado nos jovens, que o administrador apostólico desafiou a anunciar a sua fé, com “a alegria da esperança”, conforme referiu na homilia:

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"Irmãos e Irmãs! Famílias, Movimentos, Escuteiros e Jovens, que acreditais. Vencestes o pecado e partilhais a alegria e esperança do Ressuscitado, sendo protagonistas da conversão e mudança e arautos do amor do Filho de Deus, que nasceu, morreu, ressuscitou e entronizou, junto de Deus, a humanidade, assumida, no seio de Maria Imaculada, elevada ao Céu.

A Ascensão do Senhor congrega-nos, no Dia da Diocese, à volta do lema: Jovens missionários da esperança. Guia-nos o Bom Pastor Ressuscitado, que dá o Espírito, que santifica e é penhor de vida e alegria contagiante. Ao entronizar a Sua humanidade, Jesus Ressuscitado não nos abandona, mas capacita-nos como arautos da bem-aventurança eterna. A Ascensão e o Pentecostes são a coroa do mistério de Cristo que nos guia. Ele não nos abandona, mas dá-nos força, torna-nos co-empreiteiros da obra divina, na construção do Reino. Jesus, Filho de Deus encarnado e crucificado é um escândalo, loucura e paradoxo para quem não crê e recusa a conversão. Desde o início, há grande aversão à Encarnação e à Cruz, como mostra a pantomina da crítica ao Deus dos cristãos, como “burro crucificado”. Mas para o que crê no amor divino, o Crucificado é a suprema manifestação da força e sabedoria de Deus, que nos dá o Filho, que vive e infunde em nós o Espírito Santo, o qual faz de nós pregoeiros do amor e da esperança. A Encarnação e a morte do Crucificado mostram o grande amor de Deus, que se dá, se esvazia da Sua glória, dando o exemplo e desafiando-nos à conversão e à solidariedade, em ordem a dar a vida pelos outros.

Tudo convida ao anúncio, ao amor, à fé e alegria da esperança em Jesus Ressuscitado, que nos envia. Os Anjos anunciam a alegria do Filho de Deus, convidam a descer o monte, a deixar de olhar o céu. E o Espírito dá força e coragem, para anunciar o nome e alegria do Ressuscitado. Por um lado, há que rezar e criar a intimidade, com Deus e, por outro, há que descer do monte da transfiguração rumo à cruz e não dormir no Jardim das Oliveiras, indo anunciar o amor de Deus, em Cristo, com alegria e desassombro. Há que voltar à cidade e narrar o acontecido, como fizeram os discípulos de Emaús, após reconhecerem Jesus, apostando em sair, em testemunhar e fazer discípulos, conquistando os outros, para Cristo.

Recebemos a ordem de anunciar o que vimos e ouvimos, transmitindo a fé e dando testemunho do Ressuscitado, conquistando para a obediência da fé o maior número de irmãos e irmãs. É o pedido da Virgem Santíssima, em Caná, e o repto, que lançou aos pastorinhos e a todos nós, em Fátima: Não quereis oferecer-vos a Deus? 

Evangelizar é comunicar, relacionar-se, anunciando a alegria da esperança, perdendo o medo, cultivando a coragem e a alegria da fé e do amor, dado em oblação. Os jovens e adolescentes são o agora de Deus e protagonistas e arautos do mundo melhor, com esperança e sentido, como Cristo quer. 

A missão da Igreja dura até ao fim dos tempos, para o bem e recapitulação de todos, em Cristo. A Igreja vive em missão e perpetua a presença de Jesus Ressuscitado, no tempo e no espaço, a fim de cumprir a vontade de Deus, o qual quer que todos se salvem e conheçam a verdade. 

Em 2022, a Diocese celebra 100 anos de existência. Há que cerrar fileiras e celebrar o evento, fazendo discípulos e conquistando para Cristo o maior número de fiéis. Há que fazê-lo, em comunhão com o novo Bispo de Vila Real, o Senhor D. António Augusto Azevedo, que toma posse da Diocese, no dia 30 de junho. Peço-vos que o recebais com amor, como deve ser. É jovem bispo, traz sangue novo. É cheio de qualidades e ideias inovadoras, como Presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios e como bispo, que participou, em Roma, na última Assembleia Sinodal de Bispos sobre os Jovens, a Fé e o Discernimento Vocacional. Permiti, pois, que daqui, da aprazível e acolhedora Vila de Alijó, em meu e Vosso nome, saúde D. António Augusto, o apresente, como meu e Vosso Bispo, que vai conduzir esta Diocese de Vila Real, por muitos e bons anos, como espero. Que Deus Nosso Senhor se digne abençoar o nosso Bispo e bendito seja o que vem em nome do Senhor.
I

mplorando, para todos, a bênção de Deus, peço que rezeis por mim. Continuarei a rezar por Vós, longe dos holofotes, unido a Cristo, meu Senhor, que continuarei a amar, a testemunhar e a servir, enquanto viver, no silêncio e na oração, como convém. Amen."

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