Há bastante tempo, um matutino surpreendeu-nos com uma notícia, no mínimo insólita: “Recomendar Saramago valeu despedimento”. A notícia dizia que dois professores de Psicologia de uma Universidade privada mexicana tinham sido despedidos por ter recomendado aos seus alunos a leitura de obras de José Saramago.
Se a Universidade é privada está no seu direito de excluir do seu elenco docente qualquer um que vá contra o seu ideário. É este o caso. Vários professores católicos da escola protestaram porque consideram que as obras de Saramago vão contra certos dogmas católicos e que os referidos professores estavam a querer manipular os alunos.
Em Portugal e depois no Parlamento Europeu algumas das suas obras geraram polémica, quando
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