Em Lordelo, esta terça-feira, reuniram-se criadores, comerciantes e curiosos para ver os exemplares de bovinos à venda e em exposição, ou que participaram no Concurso de Nacional Maronês.
Ricardo Cerejo já participa há vários anos na feira de Santo António, viajando com os seus animais de Vila Pouca de Aguiar. Desde Maronesas e cruzadas, participou “para vender”. “Corre bem, é sempre bom vir. O pessoal já se conhece todo, sabe que estamos cá e vêm até aqui. Já vendi dois vitelos”, conta o comerciante.
Filipe Carvalho de Meneses é criador de animais, apesar de ter outro trabalho. “Costumo vir sempre à feira, gosto de vir ver o gado”, afirma. Já comprar é que diferente. “Se comprar, compro, senão vamos embora, já vi alguns animais que me agradaram. Mas o preço está a subir, tudo caro, pela hora da morte”, assegura.
A Associação de Criadores do Maronês e o Município de Vila Real promoveram ainda o Concurso Nacional desta raça autóctone, que premiou os melhores machos, fêmeas, junta de vacas e de bois, em oito categorias, com prémios que variavam entre os 40 e os 500 euros.