Terça-feira, 10 de Dezembro de 2024
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Mero palpite altera a História de Portugal – III

Tenho vindo a esboçar, em apontamentos anteriores, a minha discordância em aceitarem, as Câmaras de Viseu e de Guimarães, a antecipação, em dois anos, os festejos dos 900 do nascimento do nosso primeiro Rei. Em 1911 foram assinalados, com pompa e circunstância, os seus 800 anos, porque sempre a data de 1111 foi a mais consensual, entre os investigadores e as primeiras fontes escritas, nomeadamente a Crónica dos Godos.

Teria que haver razões muito fortes para se alterarem 900 anos de tradição. Ora não houve nada disso. Houve, tão só, mais um palpite, surgido em 1990, de um vulgar historiador que nada mais acrescentou ao que já se sabia, excepto: a «inventona» de que – afinal – D. Teresa se encontraria em Viseu, em 5 de Agosto de 1109, quando teve o parto. Ora aqui está a «bomba» que subverteu os nove séculos da História de Portugal. Tudo o que se escreveu, o que se ensinou, o que se exibiu nos nove séculos que levamos de História, foi mera charlatanice. Se esse investigador, tivesse encontrado a certidão escrita e autenticada, do registo paroquial; um

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