Quinta-feira, 12 de Dezembro de 2024
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Ministro visitou obras da “estrada da justiça”

Primeiro, o arranque da Auto-estrada Transmontana, depois, o primeiro rebentamento para a abertura do Túnel do Marão. Mário Lino passou pelas obras de construção da A4, um investimento total de 850 milhões de euros que vem provar que o Governo quer um país que funcione como um todo e não a “duas velocidades”.

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“O país precisa de eficiência. Precisa que se faça bem e com a máxima velocidade possível”, defendeu Mário Lino, ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, que, no dia 24, durante uma visita ao início das obras da Auto-Estrada (AE) Transmontana e do Túnel do Marão, voltou a sublinhar a celeridade com que decorreu todo o processo, desde o lançamento dos concursos até ao início dos trabalhos.

Como recordou o governante, passaram “pouco mais de 12 meses entre o lançamento do concurso e a concessão da obra, contrariando-se as demoras que se verificavam no passado”, sendo ainda de sublinhar o “rigor e eficácia” das concessionárias, que mantiveram os prazos de início das obras também “muito reduzidos”.

Mário Lino frisou que a Auto-estrada que vai ligar o Porto à fronteira de Espanha é um passo importante no disseminar das desigualdades entre regiões. “Trata-se de concessões muito importantes, que vão servir directamente 250 mil pessoas de diversos concelhos”, explicou.

No que diz respeito à AE Transmontana, o segundo troço da A4, que vai ligar Vila Real a Quintanilha, em Bragança, além do início do lanço 2, já estão a decorrer alguns trabalhos no nó com o IP2, e em Agosto vão ter início os trabalhos de beneficiação do IP4, na travessia do Marão, explicou Jaime Furtado, director geral do ACE, Soares da Costa/FCC. “Contamos poder começar com Bragança Sul dentro de duas semanas”, adiantou o mesmo responsável, referindo que, logo no início de 2010, todos os lanços deverão estar em obra, de modo a que a Auto-estrada esteja concluída em 2011.

Jaime Furtado explicou que, em relação aos incómodos causados aos condutores, sendo de recordar que a nova via coincide em mais de 50 quilómetros com o actual IP4, em colaboração com a empresa Estradas de Portugal e com as autarquias, tudo será feito para facilitar o desvio dos automóveis. “Vamos analisar as soluções a tomar para desviar o trânsito das zonas em que vamos aproveitar o actual traçado”, confirmou o director-geral, adiantando que, em alguns troços, o trânsito será desviado provisoriamente para a Estrada Nacional 15, uma medida que “dá mais segurança a quem circula e a quem trabalha”.

Com uma extensão total de 186 quilómetros (130 dos quais correspondem à nova construção), a concessão vem beneficiar directamente os concelhos de Amarante, Vila Real, Sabrosa, Murça, Alijó, Mirandela, Macedo de Cavaleiros e Bragança exigirá um investimento ao nível da construção de 500 milhões.

Já no caso do Túnel do Marão, o projecto prevê um investimento inicial de construção de 350 milhões de euros (a que corresponde um investimento total de 456 milhões de euros durante os 30 anos de concessão), e uma extensão total de 30 quilómetros, entre Vila Real e Amarante, 5,6 dos quais em túnel.

Se a Auto-estrada Transmontana deverá ficar pronta em 2011, o Túnel do Marão deverá abrir ao trânsito em 2012.

Segundo o Governo, “a análise integrada dos impactes económicos globais das três concessões (Auto-estrada Transmontana, Douro Interior e Túnel do Marão) aponta para um saldo positivo de1471 milhões de euros. Os benefícios económicos e sociais estão estimados em 3250 milhões de euros, enquanto os custos são de 1779 milhões de euros”, sendo que “os três empreendimentos envolvem 690 empresas, assegurando 8000 empregos durante o ano de 2009”.

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