As profissionais de cozinha da maior instituição de solidariedade social do concelho não tem tido mãos a medir, mesmo em tempo de pandemia.
Ainda que com rotinas diferentes, de forma a reforçar as medidas de prevenção em plena situação de emergências, as cozinheiras da Santa Casa de Lamego confecionam, diariamente, centenas de refeições para que nada falte aos utentes da insyituição.
“Estamos a cumprir todas as regras que nos transmitem”, afirma Cândida Brilhante, funcionária da casa há 28 anos, explicando que existe agora a obrigatoriedade de respeitar uma distância mínima entre colegas e uma maior preocupação com a desinfeção das mãos. O prolongamento dos turnos de trabalho é outra medida de caráter excecional adotada de modo a prevenir uma eventual contaminação.
O confinamento generalizado da população tem-se refletido, por exemplo, numa maior procura pelo Serviço de Apoio Domiciliário (SAD) da Misericórdia de Lamego, um apoio estruturado através do qual é possível manter os idosos ou os doentes crónicos em suas casas, evitando deslocações desnecessárias.
Na hora de escolher a instituição que garante a realização das tarefas básicas prestadas no conforto do lar, o acompanhamento em atividades socioculturais e de lazer ou as deslocações ao exterior, este serviço é o escolhido, prestando neste momento cuidados a cerca de 50 utentes.