Permitir à população ter um papel ativo na resolução de anomalias no espaço público do concelho é o objetivo da plataforma Lamego Resolve, que permite que as pessoas, “de forma simples e rápida”, reportem as ocorrências.
Segundo Pedro Fragueiro, responsável pela Proteção Civil do município, criar esta plataforma surgiu “por necessidade”, explicando que “havia um conjunto alargado de reclamações de munícipes, que ligava para a câmara, que depois eram encaminhadas para os diversos departamentos”.[/block]
Acontece que “não era possível perceber de que forma é que o pedido estava a ser tratado e se tinha sido resolvido ou não”, acrescenta, referindo que “para a mesma questão, havia um conjunto de reclamações que andavam dispersas pelos serviços”.
Assim, “resolvemos criar esta plataforma, no sentido de uniformizar as reclamações e ter um fio condutor”, afirma Pedro Fragueiro, salientando que “foi tudo feito com prata da casa”.
COMO FUNCIONA?
Para ter acesso à plataforma, “não é necessário descarregar nenhuma aplicação”, frisa Pedro Fragueiro, explicando que “trata-se de uma página de internet (resolve.cm-lamego.pt) que pode ser acedida, normalmente, através de um telemóvel ou de um computador”.
“Tentámos, de alguma forma, encontrar um sistema que não obrigue as pessoas a instalarem aplicações. É uma página responsiva, que se ajusta ao equipamento que está a ser utilizado”, esclarece. Depois, “basta preencher os campos”, selecionando o tipo de ocorrência. As pessoas podem ainda fazer uma descrição do problema, adicionar uma fotografia e indicar a localização.
Registada a anomalia, “é possível, tanto a nós como a quem visita o site, perceber, em tempo real, quantas ocorrências estão reportadas, quantas foram resolvidas e quantas estão em análise”, afirma.
“BOA ADESÃO”
No espaço de um ano, foram reportadas 270 ocorrências através desta plataforma, a maioria relacionada com estradas e sinalização.
“Neste momento, a área de estradas e sinalização é a que regista mais ocorrências, seguindo-se espaços verdes, águas e saneamento e iluminação pública”, indica Pedro Fragueiro.
Aceder a esta plataforma “não exige qualquer registo” e quando o processo é finalizado “a pessoa é notificada por telefone ou email”, explica o mesmo responsável, acrescentando que “se houver algo a reportar sobre essa ocorrência, algo que não está bem, a pessoa pode fazê-lo, respondendo a essa notificação”.
Tendo tudo isto em conta, Pedro Fragueiro faz um “balanço positivo” da plataforma, admitindo que “as pessoas estão a aderir bem”.
Além desta plataforma, a autarquia de Lamego tem outras relacionadas com o levantamento de área ardida e também com a identificação de ninhos de vespa asiática.[/block]