As armadilhas foram colocadas durante a semana passada, por uma empresa especializada, que contou com a colaboração dos Bombeiros Voluntários de Boticas, em locais do concelho com registo de maior frequência de ocorrência de ninhos, de acordo com a informação obtida em anos anteriores.
Esta ação vem complementar a resposta ao combate a esta espécie invasora, tendo a autarquia distribuído já anteriormente armadilhas a todos os apicultores do concelho. “Nesta fase, entre fevereiro e maio, o principal objetivo é a captura do maior número de vespas velutinas fundadoras (rainhas), originadoras de novas colónias, de modo a evitar a proliferação desta espécie”, explica a autarquia liderada por Fernando Queiroga.
Os responsáveis explicam que as armadilhas serão monitorizadas regularmente, quer para a substituição do atrativo, quer para contagem do número de exemplares capturados por armadilha. Por esse motivo, o município deixa o apelo “para que as pessoas não se aproximem das armadilhas, não toquem nelas, nem as vandalizem”.
A vespa velutina é uma espécie exótica, proveniente da ásia e chegou a Portugal, em 2011. Na época da primavera constroem ninhos de grandes dimensões, preferencialmente em árvores com mais de 10 metros de altura e em locais isolados.
Apesar de não ser considerada mais perigosa para seres humanos do que a vespa europeia, reagem de modo mais agressivo quando sentem ameaças aos seus ninhos. A espécie invasora tem efeitos particularmente nefastos na apicultura, já que é carnívora e predadora de abelhas.
Os habitantes de Boticas podem contactar a Câmara Municipal de Boticas, através de telefone ou email, em caso de avistamento de ninhos de vespa asiática.