Na minha infância, aí pelos anos 60, o Natal era bem diferente do de hoje. Era a festa dos presentes no sapatinho. A festa do presépio com muito musgo que se ia buscar à mata do Conde de Mateus. E havia a árvore de Natal com velas verdadeiras. E havia a festa do Menino Jesus e a Glória do seu nascimento. Mas nesse tempo os pobres não eram esquecidos, porque os ricos e os remediados não se esqueciam deles. Eles eram muitos. Havia também trabalhadores pobres que logo no início de Dezembro batiam às portas, à hora do jantar, “desejando a Vossa Excelência e Excelentíssima Família Boas Festas e um Próspero Ano Novo.”
Outros trabalhadores
Artigo exclusivo PREMIUM
Tenha acesso ilimitado a todos os conteúdos do site e à edição semanal em formato digital.
Se já é PREMIUM,
Aceda à sua conta em Entrar