Segunda-feira, 20 de Janeiro de 2025
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“Não temos falta de bombeiros”

A comandar a corporação há sete anos, Nuno Fonseca é bombeiro voluntário há 16 anos, uma missão que abraçou com vontade de ajudar quem mais precisa.

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Apesar de reconhecer que hoje em dia não é fácil captar voluntários, o comandante admite que “não tem falta de bombeiros, em que contamos com duas Equipas de Intervenção Permanente”.

“São sempre úteis, porque temos cinco homens de prontidão. Fazem horários diferenciados (das 6h00 até às 13h00 e outra das 14h00 às 22h00), de forma a abrangermos o máximo de tempo. Eles fazem a primeira intervenção, seja em incêndio urbano, seja incêndio florestal ou acidentes”, explica Nuno Fonseca, sublinhando que “apenas não fazem o transporte de doentes não urgentes”.

O comandante revela que tem seis pessoas afetas só à emergência, que “asseguram o socorro 24 horas por dia”.

Se precisar, sei que posso contar com os meus bombeiros, que estão sempre disponíveis”
Nuno Fonseca –  Comandante

Num concelho que ficou marcado pela tragédia de 8 de setembro de 1985, em que 14 operacionais perderam a vida quando combatiam um fogo na serra de Lumiares, o comandante revela que ainda hoje a população se afasta dos bombeiros. “Gostava de ter uma relação mais próxima, mas não é fácil. Há situações que não se esquecem e a tragédia que abalou a corporação em 1985 pode ser uma das causas para o distanciamento da população da associação humanitária, embora tenha melhorado nos últimos anos”.

A nível financeiro, a associação tem uma “pequena almofada”, mas que se irá esgotar com a substituição da cobertura do quartel. “Temos de investir cerca de 55 mil euros suportados pela corporação, o que nos vai retirar a almofada financeira que tínhamos”, adiantando que as atuais instalações “precisam de obras ao nível do isolamento, com a colocação de capoto, caixilharias, em que pretendemos fazer uma candidatura ao Portugal 2030”.

Satisfeito com o que tem, o comandante refere que só precisava de um veículo urbano de combate a incêndios, pois “é a única falha que tenho na corporação”.


Pode consultar o suplemento dedicado aos bombeiros AQUI

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