Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2025
No menu items!
Adérito Silveira
Adérito Silveira
Maestro do Coral da Cidade de Vila Real. Colunista n'A Voz de Trás-os-Montes

Natal da neve

A aldeia era pobre mas bonita. Lugar ideal para poiso de poetas e músicos.

De onde a onde moravam nos altos capelinhas perdidas e criaturas que nelas se aquietavam, rezando na procura de uma cura, uma bênção, um casamento para uma filha solteirona ou a vista para um cego…

Lá do alto avistava-se o grandioso Marão coberto de neve a olhar para nós. Mais de perto, bem dentro dos nossos olhares, duas ou três ruelas com casas encostadas umas às outras fumegando nos telhadas e nas chaminés para encobrirem o frio próprio da época de Natal. Nas casas havia janelinhas minúsculas para o frio não entrar.

Naquele Natal, nos anos 50, a serra estava branca, como lençol estendido a corar na relva junto aos velhos tanques de Mateus. Pela neve caída,

Artigo exclusivo PREMIUM

Tenha acesso ilimitado a todos os conteúdos do site e à edição semanal em formato digital.

Se já é PREMIUM,
Aceda à sua conta em

OUTROS ARTIGOS do mesmo autor

NOTÍCIAS QUE PODEM SER DO SEU INTERESSE

ARTIGOS DE OPINIÃO + LIDOS

Notícias Mais lidas

ÚLTIMAS NOTÍCIAS