De onde a onde moravam nos altos capelinhas perdidas e criaturas que nelas se aquietavam, rezando na procura de uma cura, uma bênção, um casamento para uma filha solteirona ou a vista para um cego…
Lá do alto avistava-se o grandioso Marão coberto de neve a olhar para nós. Mais de perto, bem dentro dos nossos olhares, duas ou três ruelas com casas encostadas umas às outras fumegando nos telhadas e nas chaminés para encobrirem o frio próprio da época de Natal. Nas casas havia janelinhas minúsculas para o frio não entrar.
Naquele Natal, nos anos 50, a serra estava branca, como lençol estendido a corar na relva junto aos velhos tanques de Mateus. Pela neve caída,
Artigo exclusivo PREMIUM
Tenha acesso ilimitado a todos os conteúdos do site e à edição semanal em formato digital.
Se já é PREMIUM,
Aceda à sua conta em Entrar