A Agenda Europeia para as Qualificações – Skills Agenda 2030 transforma a qualificação em ativo estratégico. De chips a biotecnologia, IA, energia, segurança, a variável decisiva não é a tecnologia: são as pessoas capazes de a operar e de alimentar as cadeias de inovação. As pessoas continuamente qualificadas!
Este caminho não começou agora. A Convenção de Lisboa (1997) introduziu um novo princípio: reconhecer qualificações no espaço europeu “a menos que existam diferenças substanciais”. Bolonha (1999) criou a comparabilidade de ciclos e ECTS. O EQF (2008/2017) consolidou a lógica centrada em resultados da aprendizagem (“learning outcomes”) – abrindo a porta ao reconhecimento da acumulação de módulos de formação (stacking modular), microcredenciais, aprendizagem e upskilling contínuos. Depois, a reforma da governação do Espaço Europeu de Investigação (ERA) e a política de talento (2018–2022) fizeram a ponte final: reconhecimento já não é apenas equivalência e equidade académica no espaço europeu de educação superior – é condição de industrialização europeia.
Também as instituições de ensino superior precisam abraçar este desafio. O IPB escolheu estar aqui.
A estratégia de qualificação de adultos do IPB assenta em micro-credenciais, reconhecimento de competências e percursos acumulativos que podem conduzir a graus académicos. A oferta não é abstrata: está alinhada com a especialização inteligente regional, co-construída com empresas – e disponível em ipb.pt. A lógica é simples e moderna: ciclos curtos, modulares, cumulativos, úteis, rápidos, alinhados com a região e reconhecíveis.
A Europa percebeu que não pode competir apenas com capital: precisa de talento. E talento só cresce se conseguirmos reduzir o tempo entre necessidade industrial e formação útil. Micro-credenciais são a unidade mínima dessa nova política.
O IPB está, com a sua região, a operar esta agenda.





