Quarta-feira, 22 de Janeiro de 2025
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O Caos Sexual

De certeza que já nos deparámos com algum cartaz da campanha “aprender faz parte” da Fox Life numa paragem de autocarro ou até nalguma folha de jornal.

Este canal televisivo aproveita os intervalos das suas séries para oferecer um “momento de aprendizagem” sobre as terminologias relacionadas com a identidade de género e sexualidade. Assim se presta, segundo dizem, uma “homenagem e um compromisso com a promoção da literacia de identidade de género e combate à intolerância e ao preconceito”.

É de ficar espantado como é que nasceram, ultimamente, tantas identidades de género e orientações sexuais como cogumelos, como por exemplo: Não binária; Queer; Trans; Cis ou Cisgénero; Aliada; Pansexual; Misgendering, entre outras. Pelo que vejo, atualmente, no campo da sexualidade, vale tudo, e todas as combinações são possíveis e aceitáveis. O que importa é o que se vai sentindo no momento e tudo sacrificar e mudar pelo prazer e o fruir rápido e imediato. Deves ser o que sentes a cada momento. E, claro, continua-se com a desconstrução ideológica do masculino e do feminino. A natureza não vale nada, nem tem que te impor nada. Tu és o que queres, quando queres e com quem queres.

Sinceramente, isto não me parece orientação, mas caos e desorientação sexual. E não venham já com a conversa do não julgar. A primeira atitude de um cristão é acolher as pessoas e não julgá-las, mas temos de nos perguntar até que ponto tudo isto tem sentido e se não estamos a contrabandear a natureza humana e educar as pessoas numa autêntica trampa ideológica, bem servida por interesses e poderes bem instituídos. Já está mais do que comprovado e aceite que existem pessoas homossexuais e bissexuais, homens com personalidade feminina e mulheres com personalidade masculina. O mais que se anda a inventar parece-me pura manipulação de uma grande franja da sociedade que é individualista, vive muito só, não tem referências, e vive muito centrada no consumo e no prazer da vida. Por isso, é muito volátil e manobrável para muitos fins e interesses.

Não é aceitável que se entenda o ser humano como um produto que se pode ir moldando ao sabor do sentimento e do fruir do momento. Há uns anos, a morte e a eternidade estavam no centro das preocupações das pessoas, o sexo era tema tabu, era pudor. Hoje a morte está transformada no tema tabu e a sexualidade ocupa o centro das atenções, ao ponto de se estar a tornar doentia. A sexualidade é uma dimensão importante da vida, mas não é o centro da vida.

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