Sábado, 7 de Dezembro de 2024
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O elixir da juventude

A velhice é coisa ruim, triste, e o envelhecimento não é algo que nos faça particularmente felizes. Por isso, de cada vez que ouço alguém dizer que se sente muito bem com envelhecimento, e que vamos aprendendo a envelhecer, e que a velhice tem os seus encantos, parece-me ver os seus narizes a crescerem. Conversa de treta. Não acredito nem numa palavra do que dizem. E digam lá os leitores o que sentem quando vêem fotos vossas de há 20, 30 ou quarenta anos? Uma grande saudade, à mistura com uma imensa e triste angústia. A não ser que não tenham espelhos em casa, o que é muito comum nos dias de hoje, onde parece que as pessoas não têm consciência das suas fracas figuras.

Se não fosse assim, não andaria o mundo, desde há séculos, em busca do elixir da juventude. Esse mesmo, que nos tempos medievos deu azo a lendas e fantasias, nascidas em tenebrosos laboratórios encerrados em catacumbas de castelos, e onde a química era um misto de magia e poderes vindo do além-túmulo.

O facto é que esta demanda pelo “elixir da juventude”, continua nos dias de hoje, senão, ora vejam: são constantes os anúncios a produtos de beleza, masculinos e femininos, garantindo todos que nos atrasam o envelhecimento e até nos tiram alguns anos. Há toda uma panóplia de produtos medicinais e não só, como sejam antioxidantes, vitaminas, ginsengs, ómegas xis e ypslon, e sei lá

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