Terça-feira, 10 de Dezembro de 2024
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O Nascimento da Virgem Maria

Raramente, se ouve falar ou ler um texto, embora simples e pequeno, (são os mais bonitos), acerca do Nascimento ou Natividade (Natal) da nossa Mãe do Céu… é um dos “mistérios luminosos” do Rosário (Terço), proposto pelo Papa João Paulo II, de saudosa memória. Pois, faz parte dos mistérios que dão, que infundem “Luz” nos nossos espíritos, tantas vezes conturbados pelos tempos que passaremos e temos passado.

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Os tempos que estão a passar têm bastante de semelhante com os tempos que antecederam a vinda, o nascimento de Seu Filho e nosso Irmão Jesus Cristo. Diz, até, um cântico referente àqueles tempos: “O povo andava nas trevas /Mas viu uma grande Luz, / Contai, ó Povos, / Em Belém, nasceu Jesus”!

Depois do ‘pecado original’ de Adão e Eva, estes tiverem que abandonar o Paraíso Terreal, também chamado Éden, lugar de delícias de toda a ordem – foi para isto que Deus o criou a favor do casal, suas primeiras criaturas criadas à Sua imagem e semelhança, – e a Humanidade caiu numa enorme confusão espiritual. (Tudo isto por causa da ‘curiosidade de Eva’ em serem como deuses; aliás, é proverbial atribuir-se às madames o ‘pecado da curiosidade’, – isto sem ser minha intenção dizer-lho por ofensa; palavra de honra; aliás também há cavalheiros muito curiosos e, talvez, mais ainda; além disto, têm outros pecados, que só Deus os conhece! Falei em ‘curiosidade’ só por ser proverbial; mas, continuo a prevenir: ‘cuidado com a curiosidade’, sobretudo quando é demasiada. Filhos de Deus, prevenidos, ‘valem por dois (ou mais)’.

Os séculos que antecederam aos Nascimentos de Jesus e de Sua Mãe foram tenebrosos para a Humanidade. A mente obscurece-se-lhes. Viviam como numa noite espiritual, religiosa. Não conheciam o verdadeiro Deus, a Quem deviam adorar e amar. Mas, como o ser criado por Deus é, por sua ‘natureza’, um ser religioso – tem e traz consigo o ‘dedo’ do Criador – começou por inventar ‘deuses’ a quem pudesse agradecer e suplicar. Portanto, o povo caiu numa enorme idolatria de ‘deuses’, por tudo e por nada, para isto e para aquilo. Era uma grande confusão, com raríssimas excepções, providencialmente enviadas por Deus, para tentar salvar o Seu povo, com os Profetas, p.e.. Mas, até estes eram perseguidos e mortos, tal a cegueira dos povos…

Até que o Senhor – não cansado das ofensas – Ele não é como nós – mas por grande misericórdia e amor indefectível ao Seu povo, na hora aprazada, escolheu um casal ‘virtuoso’, por Ele inspirado, Ana e Joaquim, já de idade avançada, ‘onde reinava a virtude e não a pecaminosa curiosidade’, de cujo casal nasceu Maria da Qual deveria nascer, um pouco mais tarde, o Salvador, N. S. Jesus Cristo. O espírito de piedade e de justiça do povo despertou, passados séculos e começou a venerar o Nascimento da Virgem Maria no primeiro domingo de Setembro que, por motivos ainda não bem esclarecidos, passou a celebrar-se em oito destes mês. Primeiro, a título local; com os tempos, começou a universalizar-se. Santa Ana e São Joaquim foram canonizados. Sua Filha, a Virgem Maria, começou a ser venerada e, hoje, é a mais Santa das Criaturas – a seguir a Seu Filho, não criado. É Deus! Luz de uma Luz, a Quem veneramos com o título de Nossa Senhora da Natividade! Que Ela nos abençoe e livre de todo o mal!

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