Chamo-me Filipe Brigas, sou empresário desde 2001. Não devo nada ao Estado, pago atempadamente aos meus trabalhadores e fornecedores. Liderei graciosamente associações de natureza cultural, desportiva e recreativa, sempre a bem da minha terra.
Por AMOR a Abaças candidatei-me e fui eleito Presidente da Junta de Freguesia de Abaças em 2017. Em 2021 fui reeleito com 73% dos votos. Esta reeleição foi o reconhecimento do meu empenho, dedicação, trabalho e amor aos Abacenses.
Para minha surpresa, um “porta-voz” do PSD resolveu insinuar, atacar a minha honra, denegrir a minha imagem. Segundo ele, eu e a minha família não podemos viver e trabalhar em Vila Real, com os mesmos direitos e deveres de outros cidadãos, porque estou como Presidente de Junta e porque não fui eleito pelo seu partido. Não me posso apresentar a concursos públicos, não podem os meus familiares concorrer, não podem os meus filhos desenvolver atividade na terra onde nasci.
Diz que ganhei concursos através de consultas prévias em 2018/19 e que sendo presidente de junta pode colocar-se um problema de incompatibilidade porque existe um acórdão do Supremo Tribunal Administrativo. Esse acórdão é de 2020 e só a partir dessa data produz efeitos, momento a partir do qual deixei de concorrer a procedimentos públicos, porque sou Presidente de Junta e tal facto, repito, parece que me tirou direitos.
Insinua que poderei ser beneficiado. Mas será que o “porta-voz” não olha para si e para os seus líderes locais? Será que faz essas insinuações porque as suas práticas são iguais às que acusa os outros de ter?
Vejamos: o seu líder local, nos anos de 2009 a 2013, fez com a Câmara Municipal mais de 40 ajustes diretos, num valor superior a 280 mil euros. Já eleito como vereador, a mesma empresa fez com a autarquia mais de 6 ajustes diretos em regime simplificado. A sua cônjuge entrou nos quadros da autarquia, através de concurso (e bem) quando o PSD liderava a Câmara. Foi ainda nomeada Dirigente. Pergunto, algo foi ilegal?
Tudo isto, segundo o “porta-voz” é legal porque é feito pelo seu partido. Se fosse eu, que vivo do meu trabalho, estas situações mereciam censura e são moralmente condenáveis. Recordo que quem escreve calúnias através de artigos de opinião é um homem condenado em vários processos que são de conhecimento público. Se forem consultar a lista de devedores individuais às finanças, lá está ele, com dívidas de €100.001 a €250.000.
Estou certo que outros artigos, de campanha eleitoral, se seguirão por parte do “porta-voz”. Escreverá sobre o “Noir “ e sobre o Centro Cultural e Desportivo dos Trabalhadores do Município.
Mas sim, “quando Pedro fala de Paulo, sei mais de Pedro do que de Paulo”.