Nascemos com a crise, viveremos com a crise, e morreremos com ela ainda viva e fulgurante.
Sendo assim, é lógico que os problemas sejam o pão-nosso de cada dia. Os problemas são o alimento da crise. E há problemas por tudo quanto é sítio. O ordenado não chega – é um problema. O autocarro atrasou-se – é um problema. A gasolina subiu – é um problema. O nosso clube perdeu – é um problema. Estamos com caspa – é um problema. O nosso cão está com pulgas – é um problema. E, de problema em problema, catalogamos todos os óbices do dia-a-dia como se o fossem. Há até quem já não consiga dormir sem levar
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