Sobre o «sacerdócio dos leigos ou sacerdócio comum ou sacerdócio nascido do baptismo dizem ser é algo estranho aos hábitos do povo». Quando se fala de sacerdócio os fiéis entendem algo relativo aos padres, e aos leigos chamam leigos sem pensarem que eles tenham qualquer «sacerdócio». Torna-se necessária uma catequese especial, que faça compreender a afirmação da Bíblia de que «Deus fez de nós um povo de sacerdotes». De facto, o ritual do Baptismo inclui na parte final a unção da fronte da criança com óleo do crisma dizendo és «membros de Cristo, sacerdote, profeta e rei». Convém também insistir que o sacerdócio dos padres vem pela Ordenação e não pelo baptismo: os padres oferecem o sacrifício do altar, e os leigos oferecem o sacrifício do seu trabalho no mundo. Deste modo, «o trabalho no mundo terá de ser sério, bem feito, honesto, justo, agradável a Deus», pois não se oferece a Deus coisas más ou desonestas.
O povo habitualmente chama a isso o «oferecimento das obras do dia». Pode manter-se essa linguagem desde que se entenda que se trata de um verdadeiro ofertório que deve ser assumido pelo leigo como oferta sagrada. É a falta de consciência do valor desse trabalho que torna as coisas do mundo pouco sérias, injustas, desleais, sem qualidade.
Quanto à oração pelos sacerdotes ordenados, que o Plano prevê em todas as paróquias, insistiu-se que em todas as Missas dos Domingos haja uma intenção clara na «Oração dos fiéis» em todos os Domingos; que os sacerdotes organizem sem medo um tempo de adoração aos Domingos na certeza de que haverá sempre alguém para essa oração; e que às Quintas-feiras escolham a missa votiva pelos sacerdotes, como prevê o Programa pastoral, pois repetindo a doutrina ela acabará por ser assimilada.
Alguém lamentou que ainda haja padres que desconfiem dos leigos.