Obrigado a chamar a troika em 2010, perdeu as eleições, em 2011, para Passos Coelho, que governou o país até 2015. Churchill afirmou que “a democracia não é um sistema perfeito, mas é o melhor que temos” e foi neste contexto que António Costa, depois de perder as eleições, formou a sua geringonça e ocupou São Bento de 2015 até hoje.
Nunca, em tão pouco tempo, se assistiu a tanto… como nesta legislatura do PS.
Estamos perante um governo com cerca de 30 relações familiares, que deram origem a mais de 40 nomeações políticas; esposas, ex, filhos, maridos, primos, cunhados, amigos… Basta ver no youtube, “Viajar com os elos de uma grande teia”. Cujo “nomeador mor”, Carlos César, é alvo na imprensa francesa e espanhola, ridicularizando Portugal: “Népotisme au Portugal avec la familygate socialiste” e “El Presidente de los socialistas portugueses bate todo los recordes, su esposa, su hijo, su nuera e su hermano ocupam cargos políticos”.
Temos o ministério de Cabrita que não bastando a incompetência da aquisição das GOLAS “inflamáveis”, adquiriu-as quase ao triplo do preço de mercado, enriquecendo os cofres de uma empresa de uns camaradas, com dinheiro do Estado.
A ministra Temido fecha maternidades, colocando em perigo as mães que vão dar à luz.
A ministra Van Dunem tem o maior número de casos de mega corrupção, parecendo ser uma das poucas atividades que funciona bem, pois ninguém foi preso.
Centeno, o ministro das cativações…, possui o recorde da maior dívida externa de sempre, brindando-nos ainda com a maior carga fiscal deste século, 35,4%. Mas mesmo assim Portugal cai para 21ª posição na União europeia em rendimento por habitante.
O ministro Santos Silva, “o literal”, que em 31/7 diz que a lei não pode ser interpretada à letra, pois os amigos e colegas do governo negoceiam com o próprio governo e em 13/8 na requisição civil dos motoristas, diz que a lei é para ser cumprida à letra, sem comentários…
O ministro Vieira da Silva investiu 18,6 milhões de euros das pensões dos contribuintes numa empresa privada que faliu. Onde está o dinheiro? Que consequências? Continuar como ministro…
Temos um governo que tem ministros, secretários de estado e familiares que negoceiam com o Estado e a empresas a ele ligado. Que linda lição de ética e promiscuidade dão estes governantes ao país.
Temos um governo, que até este momento da legislatura deixou morrer mais de duzentos portugueses, devido à negligência que tiveram na organização do combate aos incêndios, onde colocaram pessoas sem qualificações necessárias…
Este governo tenta controlar todos os setores vitais da nossa sociedade, sob a batuta do One man show, A.Costa. Os socialistas transformaram o seu partido, um dos garantes na implantação da nossa democracia, no maior perigo para a liberdade dos portugueses e para o funcionamento democrático do Estado e não quero correr o risco de um dia acordar com um regime autoritário, (“Costa admite não aceitar conclusões da PGR sobre incompatibilidade de governantes”), contra o qual o fundador do PS, lutou em 1975…
Despeço-me citando V. Hugo; “Entre um governo que faz o mal e o povo que o consente, há uma certa cumplicidade vergonhosa” … Votem.