Encontram-se actualmente em análise as seis candidaturas em concurso para a construção do Centro Ciência Viva de Vila Real. Um espaço de “fomento da cultura científica e tecnológica, junto da população, com particular ênfase junto da comunidade juvenil” que nascerá nas margens do Rio Corgo, graças a um investimento de cerca de um milhões e 150 mil euros.
Outubro de 2007 é a data prevista pela Câmara Municipal para o início das obras de construção do Centro Ciência Viva de Vila Real (CCVVR), uma infra-estrutura que irá nascer em pleno Parque Corgo, disponibilizando um conjunto de valências como “sala de exposições, laboratórios, sala de projecção multimédia (projectório), sala de recursos (materioteca), estufa, horta pedagógica e um mini-planetário.
Segundo fonte da autarquia vila-realense, desde o início do mês, estão a ser estudadas, pela Comissão de Análise, “as propostas para a concepção do projecto e execução” da obra, apresentadas pelas empresas “FDO”, “Tevilis Lda./Encosta Const., SA”, “Sofranda, SA” “MRG, Engenharia e Construção”, “Quelhas, SA” e “Santana & C.ª, SA”, nos valores de 1.318.427,63; 1.679.280,92; 1.034.626,18; 1.435.990,68; 1.212.000,00 e 1.384.976,53 euros, respectivamente.
Integrado no Plano de Pormenor do Parque Corgo, o CCVVR tem como objectivo fulcral “a divulgação científica e tecnológica”, sendo de realçar que “na sua concepção e construção, será dada especial atenção ao cumprimento de normativos de carácter ambiental, dos quais se destaca a utilização da energia solar e a eficiência energética”.
Com uma área total de 720 metros quadrados, o Centro terá três pisos que contarão com várias salas de actividades, entre as quais o projectório, um espaço de “visionamento de documentos, em forma de imagem, com características de sala de cinema, para projecções de filmes multimédia, de carácter educacional”.
Uma sala de exposições, laboratório, sala de ciências, materioteca, oficina, um fórum e, até mesmo, um espaço comercial, são algumas das valências do futuro edifício, cuja actividade se estenderá, também, ao espaço envolvente, onde 450 metros quadrados servirão de palco para actividades como “cultivos ao ar livre, estufa e módulos de experimentação” e, ainda, para a instalação de “um mini-planetário insuflável” e a “reprodução de habitats, com rochas e flora típica das diversas zonas do Douro e de Trás-os-Montes”.
Com o início das obras previsto para o próximo mês de Outubro e contando com um prazo de execução 18 meses, o Centro Ciência Viva deverá abrir as suas portas ao público, no primeiro trimestre de 2009.~
MM