A autarquia assinou na sexta-feira, com o Ministério da Administração Interna, o contrato de financiamento, em que o Governo custeia a obra com quase 661 mil euros e o município fica responsável pelos procedimentos para a execução dos trabalhos.
Benjamim Rodrigues adiantou que o concurso público “vai avançar de imediato”, acreditando que “em meados de 2019 poderá haver ordem para avançar”, sem o problema da falta de empreiteiros interessados depois de um acréscimo de “cerca de 40 por cento” no financiamento.
Desde 2015 que as obras do quartel estavam contempladas com 472 mil euros, mas nunca avançaram devido, segundo o autarca, “a uma série de especificidades exigidas que não estariam a ser cumpridas”.
No último ano foram feitas alterações ao projeto com um acréscimo de cerca de 190 mil euros ao financiamento que Benjamim Rodrigues entende ser “um valor adequado” para os trabalhos que irão ser faseados em 2019 e 2020.
As obras incluem a requalificação e a ampliação do atual edifício.
Durante os trabalhos, a GNR terá de ser instalada noutro local com a câmara a avançar que tem vários espaços disponíveis, nomeadamente no estádio municipal, no parque de exposições ou no edifício Piaget. “Temos de ver com as autoridades o melhor sítio para o funcionamento”, afirmou o presidente da câmara.
O protocolo para a parceria na execução da empreitada contou com a presença do secretário de Estado das Autarquias Locais, Carlos Miguel, que apontou o “empenho do Governo em criar melhores condições para aqueles que têm como função assegurar a segurança das pessoas poderem melhor trabalhar”.
Carlos Miguel referiu-se, também, ao problema nacional da falta de interessados em empreitadas públicas, frisando que no caso de Macedo de Cavaleiros “aumentou-se o valor, em função dessa mesma necessidade e preocupação”.



