Bem falantes, por vezes roçando discursos ininteligíveis, munidos de um vocabulário repleto de tecnicismos ingleses à mistura com arrepiantes substantivos recém- -chegados aos trambolhões à língua lusa, numa espécie de osmose complexa para que o português – de mediano para baixo – abra a boca de espanto, estes seres são os novos deuses da Gestão.
E, como deuses que são, reclamam-se de salários, prémios, bónus, mordomias e tratamento excepcional que se sobrepõem lá do alto, à modéstia dos míseros ordenados que este país paga a quem nele trabalha do lado de baixo do Olimpo onde se refastelam os ditos. São estes os deuses, gestores das nossas maiores empresas que, por sinal, também são um pouco nossas
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