Vêm aí dois feriados (1 e 8 de dezembro) e, para travar a propagão da Covid-19, o governo fez saber, há dias, que nos dois fins de semana prolongados estarão proibidas as viagens entre concelhos.
Além disso, foi dada tolerância de ponte aos funcionários públicos e também as escolas não vão abrir nos dias anteriores aos feriados, 30 de novembro e 7 de dezembro.
Hoje, a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, questionada sobre se haverá algum tipo de apoio para os pais que tenham de ficar com os filhos em casa nesses dias, por não terem com quem os deixar, disse que não.
"Não vai ser criado qualquer apoio social para compensar financeiramente os trabalhadores que fiquem em casa para cuidar os filhos nas vésperas dos feriados", referiu, acrescentando que "esta crise tem de ser partilhada entre todos e terá custos para todos".
"São dois dias", continuou, referindo que "as faltas dos alunos serão justificadas. Há a possibilidade do recurso a dias de férias e muitas pessoas com possibilidade a recurso de teletrabalho", explicando que essa é a razão pela qual não vai ser repetido o apoio extraordinário, à semelhança do que aconteceu na primeira fase da pandemia.
"Não podemos pensar que todas as questões que nos colocarem terão um apoio. Será possível ultrapassar estes dois dias sem ser desenhado qualquer apoio. É importante respondermos aos assuntos realmente importantes neste momento: O isolamento profilático é pago a 100%, a baixa por causa da Covid é paga a 100%, se as crianças estiverem em casa por causa da Covid-19 os pais recebem a 100%, nós temos que ter alguma capacidade de responder às questões de maior dimensão", concluiu.