Foi nomeado pelo governo em julho para assumir a Comissão Administrativa para o património da Casa do Douro (CD). Por que motivo decidiu aceitar?
Sou um homem de desafios e este é um grande desafio. Para a minha sanidade mental e descanso pessoal, era mais fácil nesta altura, em que em breve vou ser sexagenário, entrar numa de pantufas e de sofá e aguardar os 5 a 6 anos de uma forma sossegada pela reforma. Sem falsas modéstias, sinto que posso fazer a diferença naquilo que me é pedido. Eu entendo isto como uma missão e fruto daquilo que sempre defendi, enquanto deputado da assembleia da república, penso que estava bem posicionado para conseguir a credibilidade necessária para assumir esta responsabilidade.
Poderia não ter aceitado, até porque o que está previsto legalmente não corresponde totalmente àquilo que sempre defendi e o próprio Partido Socialista defendeu. No entanto, dentro de um pensamento estratégico que faz sentido e que tem alguma uniformidade, temos algumas condições para fazer aquilo que deve ser feito.
A sua equipa o que está a fazer neste momento?
Nesta fase é necessário fazer o saneamento financeiro, para que depois a CD tenha um papel de representatividade dos interesses dos viticultores na relação interprofissional com o comércio e com todas as atividades que lhe estão conexas. Temos de identificar toda a situação em volta da CD. No meio do abandono, do caos e de um vazio de administração e gestão que existia
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