Sexta-feira, 13 de Dezembro de 2024
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Para uma Nova Região, para um Novo Reino Maravilhoso

A Nova Economia Regional (NER), próxima dos contributos de autores como Krugman ou Fujita, fundadores da Nova Economia Geográfica, pode levar a uma visão diferente sobre o espaço transmontano e alto-duriense. A visão tradicionalista da Economia Regional tem assentado em quatro pilares: – o desenvolvimento económico é fruto do crescimento económico (Pilar errado 1); – o crescimento económico regional traz mais utilidade aos agentes regionais (Pilar errado 2); – o crescimento económico é puxado por sectores geradores de alto valor acrescentado (Pilar errado 3); – e o Estado é parceiro dos agentes regionais (Pilar errado 4).

Antes de demonstrar como estes pilares prejudicaram o desenvolvimento regional de Trás-os-Montes e Alto Douro, é relevante colocar, de seguida, os pilares em que assenta a Nova Economia Regional:

– o desenvolvimento económico é gerador de crescimento económico (Pilar 1);

– a utilidade dos agentes regionais é avaliada em termos institucionais e não em termos quantitativos-qualitativos (Pilar 2);

– o crescimento económico é alimentado por todos os sectores de actividade endógenos (Pilar 3);

– e os agentes regionais são os protagonistas do Estado e não os seus beneficiários passivos (Pilar 4).

Pilar Errado 1

Durante mais de 40 anos, entre as décadas de 1960 e o ano 2000, os promotores regionais, os agentes de decisão autárquica e até a maioria dos

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