Como se sabe, nas próximas eleições para o Parlamento Europeu, a paridade entre homens e mulheres nas listas de deputados é, pela primeira vez, obrigatória. No entanto, o que deveria constituir um saudável percurso de legitimidade democrática, transformou-se numa espécie de “chico-espertismo” nacional. Com efeito, os partidos políticos tiveram de arranjar os mais diversos estratagemas para que a regra da paridade entre sexos fosse exposta. Neste campo, há que realçar o Partido Socialista. Baseio-me no que vi e ouvi num dos debates televisivos do programa Prós e Contras da RTP. A questão foi levantada, apropriadamente, pelo CDS-PP. O articulado deste partido pode resumir-se ao seguinte: Elisa Ferreira e Edite Estrela são, simultaneamente, candidatas a autarquias
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