Os portugueses, de um modo geral, são pessimistas e tristes.
A nossa canção nacional, “O Fado”, é um bom exemplo disso mesmo. Estamos longe, por exemplo, da alegria e do ar folgazão e extrovertido dos nossos vizinhos espanhóis. É certo que temos alguns problemas de desenvolvimento e de crescimento económico que urge resolver, sem comprometer a nossa idiossincrasia. Não somos um país rico em recursos naturais. Não temos petróleo, diamantes, ouro ou outros metais preciosos. Somos, contudo, um país riquíssimo em recursos humanos. Quem foi capaz de transformar aquele montanhoso vale do Douro no que é: “o mais belo e doloroso monumento ao trabalho do povo português” no dizer de Jaime Cortesão, não teme comparações.
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