Sexta-feira, 13 de Dezembro de 2024
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PROVERE atribui 150 milhões de euros

Está previsto um investimento de cerca de 150 milhões de euros para o desenvolvimento do Douro. Mais de 70 por cento será canalizado para o sector privado, sendo que o programa deve ser totalmente concretizado em 5 anos. Estimular a capacidade de negócio da região e aumentar o número de visitantes são as metas a atingir com esta candidatura.

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A aprovação da Candidatura Douro – Região Vinhateira, no âmbito do PROVERE – Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos, foi apresentada no Salão Nobre da Câmara Municipal de Santa Marta de Penaguião.

O presidente da Câmara Municipal de Santa Marta de Penaguião, Francisco Ribeiro, foi o anfitrião desta cerimónia e realçou a importância das medidas apresentadas, “esperando que a sua aplicação se reflicta no progresso das populações locais”.

A criação de emprego é uma das prioridades do PROVERE. A candidatura do “Douro Região Vinhateira” tem como objectivo primordial a criação de dinâmicas de negócio entre os agentes da região e os agentes de outros territórios. Pretende ainda captar mais visitantes para o Douro.

O secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Rui Baleiras, mostrou optimismo com a aplicação do programa na região duriense. “Queremos melhorar as condições de atractividade económica desta região para mais gente vir viver para aqui. Estou convencido que esta acção colectiva estruturada e articulada, em rede, entre empresas, municípios, administração central, centros de investigação, vão fazer uma grande diferença”.

Rui Baleiras referiu que os investidores “têm três anos para lançar a totalidade das acções” que integram o programa. Cada projecto dispõe de um ano onde é aprovada a candidatura e mais dois anos para a sua execução”. Ou seja, “são três anos para lançar todos os projectos e de cinco anos para que todos terminem, em termos de execução física e financeira”.

Os projectos “âncora” têm um prazo de 18 meses, ou seja, até Janeiro de 2011, para apresentarem a candidatura ao programa operacional.

Por sua vez, o chefe de Estrutura de Missão do Douro, Ricardo Magalhães, argumentou algumas linhas de acção prioritárias para o Douro, alicerçada em quatro eixos: o vinho, o turismo, a cultura e a paisagem. “Nesta proposta há uma matriz de ocupação que são as quintas do Douro, das quais queremos tirar maior partido. Sendo este um sector emergente na região que vai ajudar a diversificar a base da economia regional. Assim, temos de apostar na fileira do vinho”.

Uma outra aposta clara deverá ser no apoio ao investimento privado na área do turismo e qualificar os recursos humanos”.

Uma nota para Carlos Duarte, vogal executivo da Comissão Directiva da ON2, que na sua intervenção, deixou uma mensagem significativa. “O Douro não pode ser uma espécie de vitrina para quem circula no rio. O Douro tem de estar aberto a todos aqueles que o queiram desfrutar”.

Os projectos “âncora” da região que estão no PROVERE são: Quinta do Vallado – expansão da unidade de turismo no espaço rural (Régua); Quinta da Pereira- Hotel Rural e SPA; Quinta Nova – ampliação de alojamento turístico (Sabrosa), Quinta do Seixo – unidade de restauração e prova de vinhos (Tabuaço); Aldeia Vinhateira de Provezende – reconstrução de edifício para alojamento turístico (Sabrosa); Quinta da Amendoeira – enoturismo; Quinta do Paço de Cidadelhe – Hotel Rural (Mesão Frio); Quinta dos Avidagos – recuperação de casa do sec. XVIII (Santa Marta de Penaguião); Quinta Vale de Locaia – unidade de alojamento; Quinta da Rede -construção de unidade de alojamento (Mesão Frio); Quinta da Casa Amarela – casa de turismo (Lamego); Quinta de Tourais – criação de alojamento (Lamego); Casa de Santo António de Britiande – unidade de alojamento (Lamego); e Quinta da Barbatona – agro-turismo.

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