De acordo com Adão Silva, líder parlamentar do PSD, em declarações à VTM, “está a haver dificuldade e impossibilidade, mesmo, de os lagares se desfazerem dos resíduos resultantes da produção do azeite. Isto faz com que os lagares estejam a parar. Há vários parados nos últimos dias. Portanto, a azeitona fica em casa do produtor, com grandes prejuízos para este”, frisou.
Neste contexto, o PSD apresentou questões à Ministra da Agricultura, subscritas por Adão Silva, sobre as soluções globais para o setor, “seja no curto prazo, seja no longo prazo, com a eventual elegibilidade de novas unidades de transformação serem apoiadas financeiramente com novos fundos comunitários”.
Ou seja, “queremos chamar à atenção deste Ministério para a necessidade de, rapidamente, encontrarem uma solução para a situação criada, para os resíduos produzidos na produção do azeite para que este circuito não pare”, destacou Adão Silva.
De acordo com o próprio, Portugal, “subitamente, converteu-se num país exportador”, pelo que, “o azeite constitui, neste momento, uma boa fonte de riqueza para as pessoas. O distrito de Bragança e Trás-os-Montes, de forma global, são territórios onde a produção de olival, de azeitona e de azeite, tem grande relevância”. Urge, portanto, encontrar “soluções boas para todos, em termos económicos e ambientais, pensando, naturalmente, no bem-estar das famílias”.
Assunto a desenvolver na edição de 6 de janeiro.