Em estudos, várias vezes, dados a conhecer pela comunicação social, aqueles idosos que continuam a disfrutar da sua casa e do seu lar vivem mais tempo, têm maior longevidade.
Nestas circunstâncias, a importância e a eficácia dum Estado não se mede pelo volume da sua produção legislativa. Mede-se, também, pelo financiamento por idoso (no atual momento pode aproximar-se dos 950 euros por mês, de acordo com as necessidades específicas de cada indivíduo).
Esta importância parece adequada e é praticamente o que o Governo Regional dos Açores paga às instituições particulares de solidariedade social. Estamos convencidos que poderá haver casos onde será mais, quando há dificuldade em ter mais pessoal especializado a acompanhar os idosos na sua vivência.
Torna-se necessária uma fiscalização das condições do sítio onde permanece o idoso, da sua permanência no domicílio, sem aviso prévio.
De facto, transportar os horrores dos maus tratos físicos e psicológicos para o interior de quatro paredes sem denúncias, sem clamores, é levar à exclusão dos velhos. Permanecer em casa é possível para um idoso até determinadas condições de degradação.
O serviço social e a assistência social nunca estão completos nem acabados e a uma necessidade somam-se outras.
O mito de Sisifo é um ensaio filosófico escrito por Albert Camus em 1941.
Nele se lembram as penas perpétuas e a inadequação do homem à sua realidade depois de se molar a pedra encosta acima, logo volta para o pé para nova jornada.
Torna- se necessário haver enfermarias de retaguarda que serão, decerto, um grande projeto. Filho és, pai serás. Jovem és, idoso serás. Como fizeres, assim encontrarás.
Haja humanidade para com os idosos.