Preservar a história, promover a região como território de água e bem-estar e abrir um novo capítulo na história desportiva e automobilística do Alto Tâmega. Este foi o pontapé de saída da apresentação do Rali da Água, que decorreu hoje, dia 23 de agosto, no Centro de Artes Nadir Afonso, em Boticas.
O recém-criado Rali da Água, impulsionado pela Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Tâmega, traz várias novidades, a começar “pela denominação, escolhida pelas autarquias. É uma região que se quer afirmar como a região da água, saúde e bem-estar”, explicou Nuno Loureiro, presidente do CAMI Motosport, acrescentando que este “não é um projeto novo. Há uma história e nós fazemos parte dessa história. Esse legado ninguém nos tira.”
Fernando Queiroga, presidente da Câmara Municipal de Boticas, também sublinhou a importância da bagagem que o rali carrega. “A mudança de nome não altera nada. Nós temos uma história e preservamo-la.” Quanto à promoção da água e bem-estar, o autarca considera que “os seis municípios encontraram um denominador comum. Nada melhor que colocar o nome de “território da água” neste rali porque o que queremos, de facto, é promovê-lo”.
Francisco Melo, vice-presidente da Câmara Municipal de Chaves, por sua vez, destacou a importância do rali “enquanto prova nacional que levará o nosso território a todo o país”, divulgando “a essência da paisagem e a exuberância da natureza.”
O piloto José Pedro Fontes, presente no evento, destacou as novidades nos troços e nas Provas Especiais de Classificação (PEC) em pisos de asfalto, que serão nove. “Tem algumas novidades. É um rali mítico. Evoluir é sempre bom. Os troços no ano passado foram do agrado de todos [os pilotos]. É com grande motivação que voltamos aqui”.
O Rali da Água – CIM Alto Tâmega está marcado para os dias 4 e 5 de setembro, com partida no Parque Nadir Afonso, em Chaves.