Terça-feira, 10 de Dezembro de 2024
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Região poderá ter 11 centros de informação mais modernos e atractivos

De Postos de Turismo a Centros de Informação Turística. A alteração pode parecer apenas ao nível da nomenclatura, no entanto, e segundo um projecto que ainda está em fase de estudo prévio, a ideia é criar uma rede inovadora de informação aos turistas que, baseada nas novas tecnologias, façam uma cobertura directa de 80 por cento da oferta da região Norte.

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A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), apresentou, no dia cinco, um estudo prévio para a criação de uma de rede inovadora de informação turística que poderá levar à criação de 11 centros de nova geração no Douro e Trás-os-Montes.

Apresentado e debatido numa reunião “reservada” do Comité da Agenda Regional de Turismo, do documento apenas foi divulgado, em comunicado, o objectivo: a substituição dos “postos de turismo” por “centros de informação turística mais qualificados, modernos e atractivos”.

“Este projecto, que beneficiou dos contributos das entidades regionais de turismo do Douro e do Porto e Norte de Portugal, visa dar resposta a uma lacuna identificada na Região do Norte em matéria de informação turística e apoio ao visitante e preconiza a substituição dos actuais postos de turismo por estruturas dotadas de uma imagem coerente, de serviços avançados no apoio à gestão da procura e da oferta turística e de soluções tecnológicas capazes de apoiar a sua promoção e divulgação em rede”, explica a CCDR-N.

Sem adiantar mais informações, fonte da Comissão de Coordenação contactada pelo Nosso Jornal referiu apenas que a rede, ainda em fase de estudo, prevê a criação de 23 novas estruturas, oito das quais deverão ser localizadas no Douro e três na região de Trás-os-Montes. As restantes ficarão divididas pelos territórios das entidades regionais de turismo do Minho (oito) e Grande Porto (quatro).

A rede de Centros de Informação Turística (CIT) visa constituir um todo integrado e eficiente que dê cobertura directa a, pelo menos, 80 por cento da oferta turística existente nos quatro destinos do Norte de Portugal, sendo que, no Douro, considerado como um pólo de desenvolvimento turístico prioritário, “essa cobertura poderá mesmo chegar a 88 por cento”.

Para além das funções de informação e promoção, os futuros Centros têm também como objectivo contribuir “para a comercialização dos produtos e serviços de qualidade da oferta turística regional”.

Desenvolvido pela IDTOUR, empresa que trabalha na investigação e desenvolvimento de soluções inovadoras na área do turismo, e cuja estrutura accionista integra a Universidade de Aveiro, o estudo prévio “alicerçou-se em critérios de gestão e sustentabilidade económica da rede, assim como de representatividade territorial da oferta e procura turística”.

A CCDR-N frisou ainda no comunicado que “apoiar a criação de uma rede eficiente e sustentável de informação e promoção turística é também um dos objectivos do Programa Operacional Regional do Norte (“ON.2 – O Novo Norte”) para o desenvolvimento do sector turismo na região, que deverá abrir futuramente concursos de financiamento para a sua concretização”.

O Comité da “Agenda Regional do Turismo” é um órgão consultivo constituído pelo Turismo de Portugal, Entidades Regionais de Turismo do Douro e do Porto e Norte de Portugal, Direcção Regional de Cultura do Norte e outras entidades com intervenção no turismo regional.

Contactado pelo Nosso Jornal, António Martinho, presidente da Entidade Regional de Turismo do Douro recordou que uma das prioridades que assumiu quando iniciou funções foi colmatar “uma das principais lacunas turísticas do território duriense, o apoio aos visitantes”. Por isso, apresentou uma candidatura ao QREN para modernizar todos os postos da região e não apenas alguns. “Ainda há muita pedra para partir neste estudo prévio”, concluiu.

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